França e Paris, os motivos da viagem

O principal motivo de eu ter criado o blog foi a minha próxima viagem, para a França, onde eu devo passar 30 dias, entre os dias 26 de Dezembro e 25 de Janeiro de 2019.

Resolvi escrever aqui os meus motivos para escolher principalmente a França e Paris (que será a minha cidade Base).

França

Mapa atual das Regiões Francesas

Há muitos anos ao estudar história eu me apaixonei pela França, ao mesmo tempo que me apaixonei pela história da monarquia (não apenas a Francesa), motivo que me levou a fazer a minha primeira viagem, em 2015.

Afinal, a França possui uma história milenar e que por séculos foi e continua sendo uma das maiores potências conhecidas.

Nestes 15 dias entre o final de 2015 e o começo de 2016 eu me senti como se estivesse em casa, do momento em que pisei em solo francês até o momento em que entrei no avião de volta ao Brasil, foi uma experiência sublime viver em Paris por esse espaço curto de tempo.

Mas essa viagem só serviu para confirmar o amor que nutro pela história e pelo magnífico país que é a França.

Eu voltei ao Brasil com o sentimento de quero mais, porém não consegui retornar antes e desde então meu desejo era que a próxima durasse mais tempo, o suficiente para me aprofundar na cultura do país.

A França, desde séculos atrás tem sido uma importante peça no tabuleiro da história global, em minha opinião (afinal, não sou historiador), boa parte da história ocidental após a queda do Império Romano teve alguma ligação, direta ou indireta, com este país. Seja nos campos bélicos, na arte ou na tecnologia, por exemplo.

Paris

Torre Eiffel eclipsando o Sol
Torre Eiffel em 04/01/2016

Já a escolha de Paris como minha cidade base, também está ligada a história dessa cidade que conta com mais de 2 mil anos de existência, se considerarmos o tempo que se chamava Lutécia, ou Lutetia (forma em Latim), sendo o palco principal ou secundários de fatos que mudaram a história da humanidade, como a Revolução Francesa, só para citar um.

A cidade de Paris com seus vinte arrondissements (o nome que se dá aos distritos parisienses) está tomada de história, em suas ruas, seus edifícios, nos parques ou nos monumentos, como a Torre Eiffel ou os Arcos do Triunfo.

O modo geométrico que a cidade foi reformulada, principalmente no governo de Napoleão III, entre as décadas de 50 e 70 do século XIX, sendo praticamente totalmente plana, ajuda a flanar (verbo de origem francesa que significa andar ociosamente, sem um destino em específico) pela cidade de modo prazeroso, sem se cansar muito. Sendo também uma cidade extremamente intuitiva de se chegar aos lugares por ser bem sinalizada e ter transportes públicos que funcionam em toda a cidade, dificilmente se está longe de uma estação de metrô.

Acredito que Paris é a cidade mais apaixonante de todo o mundo (não visitei tantas cidades assim, é verdade), ao menos ela me cativou de tão maneira que se eu pudesse, definitivamente me mudaria para a eterna Cidade Luz.

Conhecer é necessário

Então é com toda certeza um país que merece ser conhecido e vivido com calma e sem pressa, pois é nos detalhes que nós percebemos quão rica culturalmente é uma nação. Mas isso não é apenas a França: todas as nações são ricas culturalmente, cada uma a sua própria maneira. E cada nação merece ser conhecida nos detalhes.

A França foi a primeira nação que conheci fora do Brasil e é por ela que o blog se iniciará com os relatos e histórias das regiões, monumentos e pessoas e tudo o que mais vier a acontecer nesses futuros trinta dias em terras gaulesas.

Seja qual for a motivação por trás da viagem, o importante de tudo é aproveitar o tempo da viagem e conhecer o máximo da cultura local.

Deixe uma resposta